A histeria ambiental
que se deflagrou repentinamente na última semana, com grandes labaredas de
fúria, por certo, bem maiores que as que diziam consumir a Amazônia, se
personificou numa frágil menina, portadora da Síndrome de Asperger. Até então,
aquela histeria não tinha rosto, nem representante oficial. Embora, aqui e
acolá surgia um Al-Gore, um Arnold Schwarzenegger, uma Gisele Bünchen, e outras
figuras que posavam com a bandeira ambiental, saindo de cena assim que a
batalha colocava em risco suas reputações. Nada mais conveniente a seus
intentos do que escolher uma menina frágil e com espectro autista para ir para
a linha de frente e sofrer as consequências de uma luta inglória. Os grandes
líderes por trás da ideologia ambiental não estavam minimamente dispostos a se
expor ao mundo; ser objeto de chacota mundial. Observe que os grandes nomes
desta ideologia: o sr. Gorbatchev, em especial, raramente dá as caras, embora,
seja o grande arquiteto dessa luta inaugurada com sua “Carta da Terra”. Por
outro lado, totalmente alheia aos reais intentos da ideologia ambientalista, Greta
Thunberg segue sendo ridicularizada mundo a fora com uma torrente infindável de
memes. Sem dúvida, é um tanto quanto
cômico ver uma adolescente rica falar de realidades que não conhece em absoluto,
com pouca experiência de vida, pouco conhecimento de causa e pouca consciência
das teias políticas em que foi embaraçada, ir a uma Assembléia de líderes
mundiais, e em discurso dramático, simplificar da forma infantil questões
complexas e, ainda assim, receber os calorosos e previsíveis aplausos da insignificante e megalomanica
lacrosfera, cuja influencia hoje, não passa de alguns poucos lares
progressistas, enquanto o resto do mundo simplesmente ri da péssima atuação da
adolescente. Mas, o que me chama a atenção não é a figura frágil de Greta, são
os atores que a colocaram na linha de frente da batalha para ser capitulada nos
primeiros instantes. Eles são plenamente conscientes das fragilidades da
mocinha sueca e das nefastas consequências psicológicas que essa exposição lhe
deixarão. Qualquer bom estrategista sempre escolhe um suicida para instantes
decisivos --- o famoso “bucha de canhão”. Mesmo que o soldado nem imagine que
esteja sendo enviado a uma missão suicida. Eis o caso de Greta Thunberg.
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