segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Um assassino contumaz





    São de conhecimento publico os traços psicopáticos de Che Guevara. Todavia, há na personalidade do guerrilheiro argentino outros traços mais repugnantes que pouco foram mencionados. Um deles é sua aversão a higiene. Por conta desta desagradável característica, o guerrilheiro fora apelidado de Chancho (Porco). O que não lhe causara qualquer constrangimento, de modo que o próprio Che chegava a fazer uso do infame apelido em algumas de suas cartas. Em sua biografia oficial, escrita por Jon Lee Anderson, o biografo narra que em um momento dramático na vida de sua esposa Hilda, Che, totalmente alheio a tudo, desfrutava de "aventuras estimulantes" nas serras cubanas, "sem tomar banho, fumando charutos e matando". Inclusive, na mesma obra, o autor assevera que o primeiro sentimento que a esposa teve ao vê-lo pela primeira vez foi de repulsa por conta de sua falta de higiene. Mas, a sua sujeira exterior nem se aproximava de sua sujeira interiorChe era um homem profundamente obsceno. Em outro trecho de sua biografia, narra-se a chegada de uma bela ativista à fazenda onde os guerrilheiros estavam abrigados. Che Guevara ao vê-la, tece o "interessante" comentário: “Ela é uma grande admiradora do movimento, mas a mim parece que quer foder mais do que qualquer outra coisa.” (p. 290)        

***

Embora a face monstruosa do guerrilheiro comunista tenha sido encoberta por tanto tempo pela poderosa máquina de propaganda comunista; seu rosto estampe camisetas como um símbolo de liberdade e idealismo; sua personalidade fora sacrilegamente comparada a de Cristo por frades apostatas no Brasil; e seu nome seja evocado com reverência em círculos universitários, poucos, hoje em dia ainda acreditam nessa mitificação do guerrilheiroNem mesmo um de seus devotos mais fervorosos, como o foi Jon Lee Anderson, esconderam os traços psicopáticos do argentino. Quando os guerrilheiros chegaram ao poder em Cuba, a fama de sanguinário de Che Guevara tornara-se tão notória, que um clima de verdadeiro terror tomou conta de todos. Em um trecho da supracitada biografia, Anderson narra o seguinte episódio: "Em Malecón, Havana, Che, reconhecidamente mau motorista, bateu na traseira de outro carro. A reação do motorista foi típica: desceu do automóvel xingando a mãe e o pai de quem batera no seu carro. Mas quando viu que era Che, começou a desculpar-se acovardado, e sua expressão de olhos esbugalhados de fúria mudou para uma fisionomia beatifica. Ao que consta, o homem suspirou: "Che, comandante! Que honra para mim ter meu carro abalroado por você!". Depois, acariciando a mossa, anunciou que nunca mandaria desamassar, preservando-a como uma recordação amorosa do seu encontro pessoa com Che Guevara".

A sede de sangue do guerrilheiro fora confessada por ele mesmo em atos e palavras. Em um trecho de sua biografia encontramos este relato sucinto: "Quando regressou a Lima, Hilda encontrou uma carta de Ernesto à sua espera. Estava datada de 28 de janeiro de 1957. 'Querida vieja, aqui na selva cubana, vivo e cm sede de sangue". 
(Carta a Hilda Guevara, 28 de janeiro de 1957 apud ANDERSON, Jon Lee. Che Guevara: uma biográfia, Ed: Objetiva, 1997, p. 280) Segundo Luís Ortega, que conheceu Che pessoalmente, em seu livro Yo soy el Che, narra que o guerrilheiro argentino sentenciou a morte 1.892 pessoas.  Nas cartas dirigidas a sua primeira esposa, Célia, Che narrava fria e entusiasmadamente as execuções que praticava na guerrilha. 

Lee Anderson ainda revela uma personalidade paranóica em Che, que via em todos, potenciais inimigos e traidores. Em um trecho de seu diário, Che aconselha a execução de um suspeito de traição sem qualquer julgamento prévio: “É muito difícil saber a verdade sobre o comportamento de El Gallego, mas para mim trata-se simplesmente de uma deserção frustrada (…) Aconselhei que ele fosse executado ali mesmo”. (p. 285)
Outro conhecido das narrativas sobre o guerrilheiro chama-se Eutimio Guerra, acusado de traição, cujo executor ninguém identificara até o dia em que vem a tona o diário de Che:
“Era uma situação incomoda para as pessoas e para [Eutimio], escreveu Che Guevara, de modo que acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no lobo temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto.”
Impressionado com a frieza de seu ídolo, Jon Lee Anderson chega a confessar: “A narrativa de Che tem tanto de horripilante quanto de reveladora sobre sua personalidade” (p. 288)
Che Guevara é a prova viva de uma frase comum nos meios esquerdistas: “Em nome da revolução todos os crimes são justificáveis”. E isso era defendida com tal tenacidade, que aqueles que ousassem discordar de Che e seus ideais, corriam sério risco de vida. Jon Lee Anderson nos fornece mostras sucintas da loucura de Che. Nicolás Quintana, um dos contribuidores da revolução cubana, passou por apuros diante de Che. Após este perder o amigo fuzilado pelas forças castristas por distribuir panfletos anticomunistas, Quintana foi ver Che Guevara para se queixar. “Seria um encontro arrasador”, observa Anderson. “Recordou Quintana: Che me disse: ‘Olhe, as revoluções são feias porém necessárias, e parte desse processo revolucionário é a injustiça a serviço da justiça futura.’ Jamais conseguiria esquecer essa frase. Repliquei que isso era a Utopia de Thomas More. Disse que nós [a humanidade] tínhamos ficado na merda por causa dessa história durante muito tempo, por acreditarmos que conseguiríamos alguma coisa, não agora, mas no futuro. Che ficou olhando para mim durante muito tempo e falou: ‘Bem. É assim. Você não acredita no futuro da revolução?’. Eu lhe disse que não acreditava em nada que fosse baseado na injustiça”. Che então lhe perguntou: “Mesmo que a injustiça seja salutar?” Ao que Quintana retrucou: “Não creio que, para os que morrem, você possa falar de injustiça salutar.” A reação de Che foi imediata: “Você tem que sair de Cuba. Tem três opções: vai embora de cuba e não há problema nenhum comigo, ou 30 anos [na prisão] no futuro próximo, ou o pelotão de fuzilamento”. (p. 529) Divergentes não eram tolerados! Marca comum de todos os fieis devotos do credo comunista. 


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