São de conhecimento publico os traços psicopáticos de Che Guevara. Todavia, há na personalidade do guerrilheiro argentino outros traços mais repugnantes que pouco foram mencionados. Um deles é sua aversão a higiene. Por conta desta desagradável característica, o guerrilheiro fora apelidado de Chancho (Porco). O que não lhe causara qualquer constrangimento, de modo que o próprio Che chegava a fazer uso do infame apelido em algumas de suas cartas. Em sua biografia oficial, escrita por Jon Lee Anderson, o biografo narra que em um momento dramático na vida de sua esposa Hilda, Che, totalmente alheio a tudo, desfrutava de "aventuras estimulantes" nas serras cubanas, "sem tomar banho, fumando charutos e matando". Inclusive, na mesma obra, o autor assevera que o primeiro sentimento que a esposa teve ao vê-lo pela primeira vez foi de repulsa por conta de sua falta de higiene. Mas, a sua sujeira exterior nem se aproximava de sua sujeira interior. Che era um homem profundamente obsceno. Em outro trecho de sua biografia, narra-se a chegada de uma bela ativista à fazenda onde os guerrilheiros estavam abrigados. Che Guevara ao vê-la, tece o "interessante" comentário: “Ela é uma grande admiradora do movimento, mas a mim parece que quer foder mais do que qualquer outra coisa.” (p. 290)
***
Lee Anderson ainda revela uma personalidade paranóica em Che, que via em todos, potenciais inimigos e traidores. Em um trecho de seu diário, Che aconselha a execução de um suspeito de traição
sem qualquer julgamento prévio: “É muito difícil saber a verdade sobre o
comportamento de El Gallego, mas para mim trata-se simplesmente de uma
deserção frustrada (…) Aconselhei que ele fosse executado ali mesmo”. (p.
285)
Outro conhecido das narrativas sobre o guerrilheiro chama-se Eutimio Guerra, acusado de traição, cujo executor ninguém identificara
até o dia em que vem a tona o diário de Che:
“Era uma situação incomoda para as pessoas e para [Eutimio],
escreveu Che Guevara, de modo que acabei com o problema dando-lhe um tiro com
uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no
lobo temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto.”
Impressionado com a frieza de seu ídolo, Jon Lee Anderson chega a confessar: “A narrativa de Che tem tanto de
horripilante quanto de reveladora sobre sua personalidade” (p. 288)
Che Guevara é a prova viva de uma frase comum nos meios esquerdistas: “Em nome da revolução todos os crimes são justificáveis”. E isso
era defendida com tal tenacidade, que aqueles que ousassem discordar de Che e seus ideais, corriam sério risco de vida. Jon Lee Anderson nos
fornece mostras sucintas da loucura de Che. Nicolás Quintana, um dos contribuidores da revolução
cubana, passou por apuros diante de Che. Após este perder o amigo fuzilado pelas
forças castristas por distribuir panfletos anticomunistas, Quintana foi ver Che
Guevara para se queixar. “Seria um encontro arrasador”, observa Anderson. “Recordou Quintana: Che me disse: ‘Olhe, as revoluções são
feias porém necessárias, e parte desse processo revolucionário é a injustiça a
serviço da justiça futura.’ Jamais conseguiria esquecer essa frase. Repliquei
que isso era a Utopia de Thomas More.
Disse que nós [a humanidade] tínhamos ficado na merda por causa dessa história
durante muito tempo, por acreditarmos que conseguiríamos alguma coisa, não
agora, mas no futuro. Che ficou olhando para mim durante muito tempo e falou:
‘Bem. É assim. Você não acredita no futuro da revolução?’. Eu lhe disse que não
acreditava em nada que fosse baseado na injustiça”. Che
então lhe perguntou: “Mesmo que a injustiça seja salutar?” Ao que Quintana
retrucou: “Não creio que, para os que morrem, você possa falar de injustiça
salutar.” A reação de Che foi imediata: “Você tem que sair de Cuba. Tem três
opções: vai embora de cuba e não há problema nenhum comigo, ou 30 anos [na
prisão] no futuro próximo, ou o pelotão de fuzilamento”. (p. 529) Divergentes não eram tolerados! Marca comum de todos os fieis devotos do credo comunista.
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