quarta-feira, 30 de maio de 2018

O que houve com a Irlanda Católica?




                  A reputação católica da Irlanda, há algum tempo, foi pelo ralo. Arrasada por graves escândalos sexuais e de outras espécies protagonizados por sacerdotes e religiosos que levou ao total descrédito o catolicismo no país, a voz da Igreja tornou-se a última a ser ouvida nos plebiscitos populares, deixando espaço aberto para o avanço de todas as pautas anticristãs que vinham sendo impostas a algum tempo por organismos estrangeiros como ONU e União Européia.
O que aconteceu com este país que em outros tempos fora chamado  de “Ilha dos Santos”, e até o início do século passado transpirava catolicismo por todos os poros? Como um dos cleros mais admirados do mundo tornou-se o mais corrupto no século atual?

Em 2010 o Papa Bento XVI escrevia uma lamuriosa carta aos católicos da Irlanda onde deplorava profundamente o lamentável estado a que chegou o catolicismo na Irlanda.
Não posso deixar de partilhar o pavor e a sensação de traição que muitos de vós experimentastes ao tomar conhecimento destes atos pecaminosos e criminais e do modo como as autoridades da Igreja na Irlanda os enfrentaram (Bento XVI, em carta aos carta aos católcios da Irlanda do dia 19 de março de 2010)
Bento XVI ainda reconhecera a contribuição do clero para o cenário desolador de secularização pelo qual passa a Irlanda. “DETERMINANTE foi também neste período [de secularização] a tendência, até da parte de sacerdotes e religiosos, para adotar modos de pensamento e de juízo das realidades seculares sem referência suficiente ao Evangelho”, escreveu o pontífice na ocasião. 

irlandesa comemora a aprovação do aborto no país

E junto com aquele lamento, o papa emérito trazia uma diagnose do problema, com ênfase a certos "procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa", e concluindo-se com  uma série de propostas para conter a sangria aberta no seio da Igreja Irlandesa. Mas as medidas eram tardias para um mal que já alcançara a espinha dorsal do clero. A imagem do catolicismo no país já estava gravemente comprometida.  Cinco anos após a célebre carta de Bento XVI, em 2015, um referendo popular aprovava o “casamento gay” na Irlanda; e atingindo o ápice do declínio moral, em 2018, o aborto era aprovado também em referendo popular.
A Irlanda Católica chegava ao fim! Ser católico no país tornara-se estigma! E isso tudo graças a um clero corrompido.

terça-feira, 29 de maio de 2018

O EUGENISMO NAZISTA VINGA E PROSPERA EM NOSSOS TEMPOS



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Cartaz da Campanha Eugênica Nazista que diz que as raças inferiores tem mais filhos que as raças superiores

               O caso do bebê Charlie Gard, e mais recentemente de Alfie Evans, que chocou o mundo, revelou que o mesmo espírito eugenico que guiou o nazismo em suas atrocidades inspirou os magistrados britânicos que decretaram a morte de Alfie -- portador de uma sindrome neuroegenerativa -- , por se considerar que seria "desumano e cruel" deixá-lo viver sem poder desfrutar dos mesmos prazeres que as outras pessoas, ou que sua vida seria um peso para a sociedade.
Curiosamente, há 80 anos, este era o mesmo argumento utilizado pelas autoridades nazistas para eliminar uma criança portadora de problemas mentais. O episódio que ficaria conhecido como "Caso Knauer", era o ponto de partida para um dos maiores programas de exterminio da história. Cuja "justificativa moral" se resumia em uma frase amplamente usada pelos nazistas: "morte misericordiosa". Que se tornaria em nossos tempos o grande emblema da eutanásia.


Entre 1939 a 1945, o ministro do interior do governo nazista emitiu um decreto para "prevenir problemas hereditarios" (Cf. IVb 3088/39 -- 1075 Mi) que na verdade era um grandioso programa de exterminio de crianças com deficiencias.
O documento elencava alguns grupos específicos que seriam exterminados, tais como:
Portadores de Síndrome de Down; microcéfalia; hidrocéfalia; Paralisia; má formações físicas etc.
O decreto ainda intimava o povo alemão a denunciar às autoridades as famílias que tinham crianças portadoras de deficiências.

Curioso que os mesmos grupos que eram vítimas dos programas de extermínio nazista, são vítimas dos programas de extermínio dos tempos modernos.
E tal espírito eugênico envolve um dos conceitos mais importantes do vocabulário político: Saúde. A OMS (Organização Mundial da Saúde) definiu por saúde o "estado de bem-estar biopsicossocial e não apenas ausência de doença". Como não encontrar neste conceito uma justificativa para atrocidades como a que vitimou Alfie e Charlie? Se a saúde é entendida como uma condição de se desfrutar de prazeres sensoriais, aqueles que não podem desfrutar de tais prazeres por incapacidade física, não seriam saudáveis, e conforme esse neo darwinismo social, deverão perecer no grande processo de seleção artificial promovido pelos governos internacionais. O espírito nazista permanece vivo e palpitante na mente de nossas autoridades, e isso, torna-se cada vez mais claro.


REPENSANDO A FAMIGERADA POLARIZAÇÃO

  Tirinha de Caran D'Arche T enho fartas razões para crer que "a unidade em questão política é uma exceção. A polarização é a regra...